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Engenharia de software

A profissão de engenheiro de software é uma das mais requisitadas da área de alta tecnologia, a produção de softwares têm alcançado cada vez números maiores em relação a crescimento, a demanda por esse tipo de serviço cresce sem limites e é a nova tendência mundial. Essa nova área de atuação é tão lucrativa que colocou a Irlanda, um pequeno país subdesenvolvido no topo com um dos maiores PIBs do mundo. O número de cursos de graduação ou até mesmo pós-graduação com título de ENGENHARIA DE SOFTWARE é pequeno. O nome que se dá a estes cursos é o de CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO. O único programa de difusão mundial da engenharia de software é oferecido pelo IEEE, e pode ser feito em várias localidades no mundo, inclusive no Brasil. Mesmo com os cursos específicos para esta área, os profissionais nela qualificados, são chamados de analistas de redes. Remanescência dessas práticas dos anos 70, desde então vem existindo tentativas de se regulamentar essa profissão, já que concursos e ofertas de emprego também usam essa denominação erroneamente, já que causam polêmica ao tentar reservar o mercado de trabalho para profissionais formados na área, o que contraria o interesse público. A própria SBC (Sociedade Brasileira de Computação) diz o seguinte: 1- O exercício da profissão de informática deve ser livre e independer de diploma ou comprovação de educação formal. 2- Nenhum conselho de profissão pode criar qualquer impedimento ou restrição ao princípio anterior. 3- A área deve ser Auto-Regulada. Os planos de carreira são variados, mas não existe um padrão, o que dificulta na institucionalização da profissão. Muitas pessoas se desenvolvem em outras áreas parecidas por causa disso, em muitos dos casos se tornam gerentes e deixam de ser técnicos, ou vice versa, sendo que nem sempre um bom gerente é um bom técnico ou um bom técnico um bom gerente. Até mesmo a criação de um código de ética foi difícil, e teve que ser criada pela ACM e IEEE. Para os profissionais regulamentados o código deve ser cumprido obrigatoriamente e sua violação pode acarretar em pesadas sanções pelas próprias associações profissionais.

Licenças de software


A variedade de modelos para licenciamento de software oferecida hoje no mercado deixa muitos gestores de tecnologia da informação em dúvida na hora de escolher qual - ou quais - a forma mais indicada para as necessidades da sua empresa.
Confira, a seguir, informações sobre a proposta de cada uma das nove alternativas de licenciamento de software oferecidas por fornecedores.
1- Licença perpétua de aquisição: modelo que existe há quase 40 anos e utilizado pelos grandes fornecedores, que financiam o desenvolvimento de seus sistemas e os vendem para os clientes como um ativo (as empresas têm o direito ao produto para o resto da vida, excluindo serviços de manutenção e de atualizações).
2- Licença de uso: as empresas têm direito apenas de uso da licença por máquina instalada, incluindo atualizações. Mas não podem solicitar serviço de manutenção.
3- Licença de manutenção: neste caso, a empresa paga pelas taxas de correções e de manutenção do software adquirido.
4- Conjunto de licenças (aquisição, uso e manutenção): é o formato mais usado hoje no mercado. O cliente tem direito ao pacote completo da licença, uso e serviços de manutenção.
5- Aluguel (da sigla em inglês, ASP - Application Service Provider): o software fica hospedado fora da empresa, que paga em forma de mensalidade fixa. Pode ser mensal ou anual.
6- Software como serviço (da sigla em inglês, SaaS): aqui, o usuário não tem nada instalado internamente e não se preocupa onde fica o banco de dados, o sistema, os aplicativos. Tudo fica fora da empresa. O modelo é considerado uma ruptura de conceito, uma vez que não se paga nem pela aquisição de software (a empresa não compra o sistema) e nem aluguel. O valor é cobrado pelo número de usuários que acessam o serviço.
7- Open source: o usuário não paga pela licença inicial, já que é software livre. Embora não exista o mesmo custo de desenvolvimento de um software licenciado, há cobrança pela manutenção.
8- Autofinanciamento: quem paga pelo desenvolvimento é o cliente e não o desenvolvedor, já que neste modelo a solução é customizada para atender o interesse do usuário. O cliente é dono do software e, no futuro, pode vendê-lo para outras empresas, transformando-se em "fornecedor".
9- Co-source: quando duas empresas se unem e dividem o custo do desenvolvimento. É uma terceirização colaborativa entre cliente e fornecedor. A receita vem a partir da remuneração por resultado. Acontece muito entre portais B2B e B2C.

Visita técnica dos alunos de Gestão de TI

                                                                                                 



  Tivemos a oportunidade de visitar a MELT metais e ligas S.A., uma empresa que atua em São João del Rei, MG (que foi a visitada), Ariquemes, RO, e pretende abrir mais uma unidade no Pará. A empresa produz Estanho grau A e B, liga pewter, metal patente, liga bismutada, solda branda e pasta de soldar a partir de um minério chamado Cassiterita, abundante na região. Ela atende indústrias automobilísticas, eletro eletrônicas, informática, telecomunicações, construção civil, embalagens siderúrgicas, artigos de decoração e bijuterias, engarrafadores de gases etc.
   Lá dentro pudemos ter acesso principalmente ao setor de TI, que se encontra junto a parte administrativa da empresa. Ele conta com 4 servidores, 1 computador, 2 No Brake, 1 KVM, 1 Switch dentre outros aparatos tecnológicos. A sala deve estar sempre com o ar condicionado ligado devido à temperatura em que os computadores chegam.  Este setor é o responsável direto por toda a parte de informática da empresa. É lá que se encontram os servidores de internet, aplicativos e o banco de dados da empresa, ou seja, todo o uso e transmissão de dados da empresa passa necessáriamente pelo setor. Inclusive os dados das outras unidades. Sua importância por tanto é total, sendo que se o setor parar, para toda a empresa.
   O responsável por esse setor acaba se tornando responsável, mesmo que indiretamente,  pelo bom andamento da empresa. Ele deve fazer com que a transmissão de dados ocorra sem erro e sem lentidão, além de ter que manter toda a rede estável e suas máquinas disponíveis para uso. Para tanto ele precisa ser conhecedor de várias áreas da informática, como arquitetura de redes, arquitetura de computadores e dominar o uso de softwares e hardwares específicos para indústrias.
   Por ter tantas responsabilidades, o gestor de TI deve ser muito ético na hora de aplicar suas políticas de privacidade de dados e proteção da rede. Sendo assim, ele não pode se deixar levar por laços afetivos ou chantagens  e "liberar" privilégios para os funcionários, como por exemplo, liberar o uso de sites de relacionamento, que pode acarretar em uma invasão na rede da empresa.
  Com essas atitutes ele protege o servidor de dados, onde está  armazenada a "inteligência" da empresa. Este servidor deve ter uma alta performance para garantir que o processo de leitura e gravação de dados ocorra com o menor dispêndio de tempo possível e também possuir um grande espaço de armazenamento em disco rígido, que é o que pudemos encontrar na empresa em questão. Esses dados além de possuir uma blindagem em relação a ataques externos, funcionam em RAID 1, o famoso espelhamento, que protege os dados em caso de uma perda de um dos discos rígidos.
  Já o servidor de Internet, fica responsável pela comunicação com a rede interna da empresa com a externa, com um servidor apenas para a conexão, é possível controlar todo o tráfego de dados e pacotes, protegendo ainda mais as estações de trabalho e os servidores contra vírus, spam, phishing entre outros. Ele torna a conexão mais estável e confiável, com suas permissões de acesso. O gestor tem, então, controle total sobre todo o conteúdo disponível da WEB dentro da empresa. Tudo isso se torna possível através de um software controlador que monitora todas as ações efetuadas na rede, e utilizando de um sistema de distribuição de IP estático ele pode identificar e controlar possíveis usos indevidos da internet.
    O uso de tantos servidores poderia trazer dificuldades de acesso, porém não é o que pudemos observar. As máquinas estão todas ligadas a um apareho chamado KVM, que faz o chaveamento entre os servidores e apenas um monitor, mouse e teclado. Com um atalho que pode ser usado diretamente pelo teclado ele altera o acesso em questão de milésimos de segundo e pode ter acesso imediato aos servidores.
  O setor de TI conta também com uma defesa contra quedas de energia, já que, um servidor sem energia é um servidor parado, o que gera prejuízos para a empresa. Essa defesa se chama No Break e consiste em um estabilizador com uma bateria recarregável embutida, enquanto está conectado à energia ela se carrega e se houver uma queda de energia ela mantém a máquina funcionando tempo suficiente para que os trabalhos sejam salvos e não haja desligamento forçado.

   Dentro da instituição, nós pudemos notar a existência de dois links de internet, um para uso interno da empresa, com políticas de controle de acesso, e um totalmente liberado, para visitantes. Esse tipo de recurso se deve à proteção da rede, uma vez que usando um link diferente o visitante não pode ter acesso às ações internas da empresa e muito menos passar vírus para a rede dela. Mesmo assim, a internet para visitantes tem uma senha, que é liberada para os visitantes de acordo com o aval do gestor de TI ou de seus superiores.
  Utilizando de tantos meios defensivos, as máquinas utilizadas pela empresa ficam praticamente invioláveis e dessa forma a manutenção das mesmas se torna muito fácil. O maior problema encontrado pelo gestor é o acumulo de pó, que pode ser facilmente tratado. Outro ponto apontado foi o update das máquinas, que se dá lentamente devido à baixa verba destinada ao setor, mas mesmo assim, todas as máquinas da empresa estão em atualização e o setor de TI possui computadores de última geração.
  Enfim, a visita foi extremamente aproveitada por nós, alunos de TI. Já que o curso tem o objetivo de formar gestores na área, exatamente a função desempenhada no setor de TI da Melt. O conhecimento que nos foi condicionado com certeza terá grande uso no futuro, quando estivermos desempenhando a função de Gestor da Tecnologia da Informação.
 

Mainframes

  Falamos muito sobre os computadores portáteis e como eles mudaram a vida das pessoas. Mas e as empresas, usam computadores portáteis?
  Não, elas precisam de máquinas de alta performance. Para isso foram criados os mainframes, computadores capazes de atingir a velocidade de 50 a 90 desktops comuns, em média. São enormes e chegam a ocupar prédios inteiros. Sua capacidade de armazenamento de dados é incrível, se tornando assim um equipamento super lucrativo para as empresas.
  A coluna da Istoé, Dinheiro publicou um artigo ótimo que fala sobre esses gigantes no cenário nacional. Pode ser acessado pelo seguinte link: http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/34011_O+PARAISO+DOS+MAINFRAMES


"Todos pensavam que esses grandes computadores estavam à beira da extinção. No Brasil, eles ainda têm vida longa e são extremamente rentáveis para empresas como a IBM" (Istoé)


  A IBM lidera hoje a produção de mainframes, apesar de reduzida com o tempo. Disponibilizamos o site da empresa para que vocês possam dar uma olhada melhor nas máquinas: http://www-03.ibm.com/systems/br/z/


  Existem muitas outras opções de computadores para empresas. Mas se mesmo depois de décadas esse tipo de computador tem suportado tão bem as necessidades, para que trocá-las? 

Mobilidade


  Os computadores móveis, conhecidos como Notebooks revolucionaram o uso de computadores para pessoas que não tinham tempo de sentar em frente a um Desktop. Porém eles já foram ultrapassados, assim como o Desktop foi desbancado pelos Notebooks, agora os Tablets são a bola da vez. Cada vez menores, com mais tecnologia e velocidade, eles roubam a cena. Um tablet consegue desempenhar todas as funções de um notebook, com a vantagem de caber no bolso. Como isso é possível?

A produção dos tablets:



  A humanidade está caminhando para revoluções tecnológicas ainda maiores, a cem anos atrás, o que vivemos hoje era inimaginável, mas hoje, temos idéia do que está por vir. Podemos ver isso claramente através dos filmes de ficção, que não têm tanta fantasia assim. Olhe por exemplo os computadores de alguns filmes:



E o computador holográfico que já existe:



Estamos ou não perto da ficção?

Fonte: Tecmundo e Youtube

A Era da Informação

informação
(latim informatio, -onis) s. f.
 1. Acto ou efeito de informar.
 2. Notícia (dada ou recebida).
 3. Indagação.
 4. Esclarecimento dado sobre os méritos ou estado de outrem. (Usado também no plural)

  Chegamos ao século XXI e mais valioso que um diamante, temos a informação. Capaz de mudar organizações inteiras, iniciar ou acabar uma guerra, erguer ou afundar um país, ela é sinônimo de poder. Logo que saímos da revolução indústrial as coisas começaram a mudar. Os homens fortes começaram a receber menos e os magros, mas inteligentes começaram a se sobressair. Como diziam os seminovos, "o nerd de hoje é o cara rico de amanhã".
  Não são só pessoas que podem fazer essa mudança, existem outros fatores que juntos formam a sociedade da informação: Software, Hardware, Telecomunicações, Banco de Dados e Procedimentos aliados às pessoas formam o que chamamos de sistemas de informação que alimentam toda uma cadeia de geração de conhecimento ao redor do mudno todo. Um fenômeno que chamamos de globalização é o responsável por unir o mundo, aproximar os continentes. Se analisarmos mais a fundo veremos que este fenômeno se deu a partir da criação dos sistemas de informação baseados em computador. Depois que começamos a nos conectar à internet tudo ficou mais próximo. As mídias se tornaram multimídias, os aparatos tecnológicos começaram a desempenhar inúmeras funções simultâneas e com uma velocidade incrível.
  Como as interseções em uma teia de aranha, estamos todos interligados, qualquer alteração que ocorra no mundo pode ser notada por pessoas em todos os cantos. Vivemos em meio a um emaranhado de fibras óticas que transmitem bilhões de dados por segundo entre os continentes. Isso é a sociedade da informação. Existe tanta informação que precisamos até filtrá-las, o problema é que cada um filtra de um jeito, então não se pode dizer que existam informações inúteis. Outro ponto marcante da sociedade da informação são as redes sociais, que interligam pessoas de todo o mundo em um único ambiente onde podem trocar e gerar novos conhecimentos.

  Neste vídeo de promoção de O Globo, é possível compreender melhor o que são as multimídias e a Sociedade da Informação: